terça-feira, 2 de março de 2010

Happiness.

Eu gosto de levantar horrivelmente cedo. Acordar e abrir a janela do quarto para deixar o arzinho amanhecido entrar e espantar toda aquela escuridão que me faz pensar que minha casa é uma masmorra – preciso de sol para viver. Gosto de acordar assim; com os passarinhos no quintal cantando e a impressão que meu dia vai ser lindo, bicho. Tenho meu maior momento mulherzinha quando acordo. Abro a janela, coloco Cobra Starship para tocar (Gabe me alegra ok?) e planejo meu dia ponto a ponto, tudo detalhadamente trabalhado para que meu dia lindo pra bicho não se torne feio. Minha vida é assim: doce. Têm cílios longos, e olhos grandes –expressivos, talvez –; têm gosto de morango nos lábios com glós vermelho, e uma covinha ali no canto; têm cabelos escuros e uma pele morena. Têm tudo e, na realidade, esse tudo sou eu. Como dizia Lucy van Pelt: tudo que eu preciso é amor, e um pouco de chocolate. Nada mais. E, como diria nosso amigo Snoop: “minha vida não tem qualquer finalidade, sem direção, sem objetivo, não faz sentido e, no entanto, estou feliz.”. Eu encaro meus problemas como balões de gás: se eu os deixo lá, no canto, até esvaziarem ou se eu os estouro de vez, é questão de tempo. Sei lá.


É feliz quem quer.




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