quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Dois assuntos em um.




Aleatórios, mas tudo bem.



Os cabelos arrumados e uma maquiagem fraquinha. Uma roupa confortável, Pearl Jam tocando no mp5. O ônibus vagamente cheio, um lugar vazio no fundo. Eu gosto de ir ao cinema, principalmente ao lado de pessoas simpáticas que tornam o passeio agradável.
O shopping vazio, a fila pequena. Última semana que o filme estará em cartaz, é melhor assim. Odeio estréias; o cinema lota e sempre tem um idiota para chutar seu banco, falar alto e jogar pipoca em você. Então vou sempre depois; a sala do cinema vazia, algumas pessoas num canto, no meio e fundo.

Assisti Sherlock Holmes. E, pode parecer estranho, comparando que eu sou uma menina e tal, mas as partes que eu mais gostei do filme em si foi as de ação. Sentei e preguei os olhos na tela, literalmente. E não importa se é filme, anime, série, HQ; o que sempre me chama atenção são as batalhas e lutas (o que seria de One Piece sem isso? E o que seria de mim sem One Piece?).



Imagine minha cara depois disso: PUTA MERDA!



Mas, não vamos fugir do assunto. O fato é: Guy Ritchie colocou tudo que precisa para me deixar feliz e desenhando corações no ar em um filme. Holmes não deixou de ser inteligente só porque luta boxe. Não deixou de ser aquele Sherlock que conhecemos; e o Holmes luta boxe, sim.


E, eis que num cinema vazio, deparo-me com essa cena:




Eu, com toda minha classe que só aparece em momentos tensos assim, digo: “Pegava fácil.”. Simples; duas palavras, e os olhos pregados no filme. O coração batendo a mil por hora. Um beijinho deixado no ar para vagar em direção à tela.

Minha amiga, com toda delicadeza feminina, olha para mim (como ela consegue olhar para mim com o filme passando?!) e diz:
“Wow, pensei que você era um ser assexuado que se reproduziria só a base de clonagem.”.

A sinceridade é algo doce e bom, porém, assusta. Principalmente a sinceridade das pessoas que vivem ao meu lado.

Numa sala silenciosa, a forma como ela falou parecia mais um urro que só o rei Leónidas I e seus 300 homens conseguem dar. O comentário me deixou vermelha, vermelha, vermelha e vermelha; e ouvindo risadinhas de menininhas – que não sabem nem o significado da palavra assexuado – e dois rapazes ao fundo.


Tenso.


Mas, o comentário dela até pode ter sentido. Já perguntaram se eu sou lésbica, bi, puritana, freira, frígida e mais um monte de coisas, porque ninguém consegue imaginar um menina de dezessete anos que nunca teve um relacionamento – e seus derivados – com alguém.

Mas eu sou uma pessoa normal (?). Tenho momentos ruins e tenho momentos bons. Eu só não achei a pessoa certa para ter um relacionamento. Ter um namorado é ter alguém para dividir momentos. Ter um namorado não é uma necessidade.

Ter um namorado é amar uma pessoa e querer dividir sua felicidade com a mesma. Abraçá-la com carinho e depositar no cantinho dos lábios um beijo simples que diz tudo que você sente em relação a ela. Pronto. Não é simples. Não é sair por aí e ficar com cincos moleques que nem ao menos te respeitam.

Namorar é amar a sensação de estar ao lado dele ou dela. Namorar é reinventar seu próprio amor e fazer a junção com o amor do outro.

Não há porque ter pressa. Há muitas coisas ainda; há planos, há a construção de sua própria opinião, há seu futuro, e há seus momentos felizes de agora ao lado de seus amigos. No momento certo chegará a pessoa adequada. Pelo menos essa é a forma que eu penso.




2 comentários:

João "Johnny" Roberto disse...

Cara, realmente, acho o cinema algo tão pessoal. Tipo, tem dia que eu vou só pra bagunçar, confesso, mas tem dias que eu vou pra assistir, prestar atenção, dividir aquele momento, aquelas emoções com meus amigos... e tem dias que prefiro ir sozinho... Eu amo filmes, tanto quanto música.


E, realmente, eu encaro o namoro da mesmíssima forma. Como deve ter percebido pelo o que escrevo no meu blog, eu quero mais do que ficar ocasionalmente
O incrível é que o meu melhor amigo, o Nícolas, vive me chamando de "ser assexuado", ele e toda a família dele. Isso, a despeito de já ter tido duas namoradas e algumas "ficas". Ele fala assim porque eu sou MUITO tímido e não tenho coragem de chegar em uma garota e soltar uma cantada, como ele.

Ah! Eu também amo as cenas de ação. Quando o Ruffy(ou Luffy. Whatever!)fica com raiva e arrebenta todo mundo, eu fico todo ansioso e endoidando.=D E eu amei Sherlock Holmes e estou superansioso pela continuação. MUITO MESMO. Pelo menos, vai ter O Ladrão de Raios dia 12! Você conhece? Se não, deveria ler. Se gosta de HP, vai amar.


E eu, realmente, como deve ter percebido ao ler o que escrevo no meu blog, penso da mesmíssima forma. Acredito que namorar é mais do que desejo ou ficas ocasionais, é uma junção de fatores, que envolvem confiança e, de certa forma, amizade... E eu rir demais do seu post, é trágico, mas convenhamo, foi uma tragicomédia.


Só pra encerrar, pois estou fazendo comentários meio longos, eu queria dizer que pode me mandar emails a vontade, não me incomodo, pelo contrário.

Beijo.
Átila, o Pequeno Johnny.=D

Pusat disse...

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