quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Sobre família.
Carol é minha prima. Orgulho da titia. Escuta Sorriso Maroto, os funks da atualidade, e Katy Perry; eu, bandas como: Panic! At the Disco, Arctic Monkeys, The Killers e Blink 182. Carol não gosta de rock. Fala bem, tem um corpo bonito, e uma lista de namorados; eu... estou vivendo, obrigada. Carol sempre dormia aqui, deixou de dormir – e consequentemente de falar comigo – porque é muito madura para isso. Carol nasceu cinco meses antes de mim. Carol é cabeleireira, ou algo assim; eu sou técnica em gestão de pequenas empresas (Rá! Tem certeza que é da mesma Mayara que estamos falando?). Carol vai às festas, danceterias, e clubes; eu vou à eventos de animes e ao PotterSampa. Filme para Carol é “Diário de uma Paixão” com um lencinho no colo, é bonito o filme; filme para mim é Star Trek XI, e eu morro com ele. Carol não gosta de quadrinho, é coisa de menino; eu preciso de Sandman, dou risada com Calvin & Haroldo, e adoro a Marvel. Na parede de seu quarto há posters do Brad Pitt, no meu há o mapa da Terra Média e o Naruto piscando para mim. Carol não joga videogame, é mocinha demais para isso; eu já acho Metal Slug foda. Carol não acredita em fantasia. Carol é minha prima, porém, eu não sei mais quem é ela...
E, numa conversa entre irmãs, minha mãe soltou essa:
– O quê, exatamente, você fez com a Carol, Claúdia? Ela está tão bonita... Me diga e eu faço o mesmo com a Mayara!
Três coisas:
1º Isso foi um chute nas minhas costelas.
2º Eu quase cuspi a Coca-Cola que eu estava tentando tomar.
3º É incrível como eu sou o fracasso da família.
Eu tinha acordado super bem. Acordei e abri a janela do quarto e, cara, eu vi o sol! Meu ânimo atingiu patamares enormes. Eu amo tomar banho de chuva, mas ta chovendo demais! Gente está morrendo! Preciso de sol.
Nós, paulistanos, temos a honra de viver as quatro estações do ano em um dia. E podemos ver o ar que respiramos, também. Mas, depois de tanta chuva, um sol literalmente iluminou minha vida. Aí vem minha mãe. E depois vem a chuva.
Alguém aí quer vir aqui e me salvar?
Só não sei se é da minha mãe ou do tempo ruim...
Marcadores:
eu mesma,
família,
gente torpe
Assinar:
Postar comentários (Atom)
1 comentários:
Mais uma ovelha-negra da família!\Õ/
Ovelhas-negras são fodas!=D O que seria do mundo sem elas? Um canto sem alegria e diversão, reflita.
Eu sinto que nunca vou deixar de ser comparado com alguém... Eu queria muito que chovesse aqui, mas só faz esse Sol infernal...
Postar um comentário